Mês: novembro 2022

Os manacás me lembram as avós. Quando quero encontrá-las sento ao pé de uma arvorezinha dessas aqui na minha casa, o cantinho sagrado das avós. Cheirar as flores do manacá é receber um abraço bem amoroso da anciã que nos guia, da avó querida. Inevitavelmente reencontramos também, através deste ato afetuoso, a criança interior: que …

A anciã e a criança que habitam em mim Leia mais »

Matriz de toda instabilidade, encarna a dança da calunga, caronte e sua barca, o boi que se da às piranhas. Presente em cada segundo da travessia, redemunho que arranca, um a um, os nossos apegos.⠀A morte limpa o degenerado, transforma o que era sólido demais em possibilidades de nova criação. Pura renovação, aquele que não …

O abraço da morte Leia mais »

Apartar-se do corpo é desconexão. Rejeitá-lo tal qual ele é, uma forma de exílio.⠀O corpo é irmão e guardião das memórias da vida e da alma. Contê-lo é não provar do mundo e atenuar a própria existência. Restringir as possibilidades do seu crescimento e um empecilho ao transbordar. Quem sequer fez as pazes com o …

Corpo Leia mais »

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